Filmes Vampiros


Bem Leitores, Por esses dias andei fazendo uma avaliação com relação a possível decadência dos filmes que falam sobre vampiros. Pesquisei e avaliei que os filmes e melhores histórias de vampiros continuam sendo os mais antigos. Por exemplo:
Nosferatu: é um clássico do cinema mudo de F. W. Murnau (1922), baseado no célebre romance Drácula de Bram Stoker, embora com nomes de personagens e lugares alterados, pois os herdeiros do escritor não concederam a Murnau autorização para realizar este filme.
*Apesar de não ter muitos efeitos especiais como atualmente, até hoje a imagem de Nosferatu assusta qualquer criancinha que o assistir! Fome de Viver: Percebemos nitidamente que o vampirismo foi usado como uma metáfora para dar enlace a uma atitude sexual de forte impacto às próprias paixões e aspirações humanas. A fome de viver aperta o indivíduo, que se vê impelido a buscar e dar continuidade de vida através do sangue, o símbolo perpétuo da vida eterna. Na seqüência do filme, Sarah desentende-se com Miriam mas acaba ficando enclausurada num quarto do elegante apartamento decorado com peças de arte grega e romana, alimentando-se de sangue... No final da fita, o horror e o sobrenatural são invocados numa sinistra cena onde espectros, caveiras, corpos em decomposição, vampiros, todas aquelas vítimas que haviam sido enclausuradas em caixões no sótão do apartamento por Miriam, levantam-se! Rebelam-se! Contra a vampira mestra que ali os condenou a ficar para sempre.
*Uma magnífica estória!

Garotos Perdidos: Lucy (Dianne Wiest) vai morar com Michael (Jason Patric) e Sam (Corey Haim), seus filhos, em Santa Clara, uma cidade que tem muitos jovens desaparecidos. Logo os dois irmãos descobrem que uma gangue de motoqueiros está mais morta do que viva, pois estão se transformando em vampiros. Sam tem que trabalhar rápido, pois Michael está se apaixonando por Star (Jami Gertz), uma destas criaturas, e está gradualmente se tornando um deles.

*O filme não é beeeem um terror, mas é muito legal. A maquiagem então deixou Kiefer Sutherland, mas parecido com um demônio do que com um vampiro. O filme de vampiros mais divertido do cinema. Joel Schumacher caprichou nas boas seqüências de caça aos vampiros, o roteiro é muito bom, cheio de situações inverossímeis mas divertidíssimas! O filme é cheio de paranóia vampiresca, o clima é sensacional, além da meia-surpresa final.
Drácula de Bram Stoker: é um filme de 1992, baseado na obra literária de Bram Stoker, escritor irlandês. O filme é dirigido pelo renomado diretor Francis Ford Coppola, O filme conta a história do líder romeno Vlad Tepes (Drácula), que, ao defender a igreja cristã na Romênia contra o ataque dos turcos, tem sua noiva Elisabetha enganada: esta crê que seu amado morreu e então atira-se no rio chamado "Princesa". Vlad, ao retornar da guerra e constatar a morte de sua amada, e condenada ao inferno (pois se matara), renuncia e renega a Deus, à igreja e, jurando só beber sangue a partir daquele momento, sendo assim condenado à sede eterna, ou seja, ao vampirismo. Quatro séculos se passam, e ele redescobre a reencarnação de Elizabetha, em Londres, agora conhecida como Wilhelmina Murray (Mina). Jonathan Harker, noivo de Mina, parte a trabalho para a mansão do Conde Drácula, onde irá vender dez terrenos na área de Londres para este estranho Conde. Lá é feito prisioneiro, enquanto o conde se encaminha à Inglaterra para reencontrar sua amada. O resto do filme consiste em uma busca desesperada e sofrida do amante para reconquistar sua amada.

*É um belo romance impossivel, que não deixa de lado sua obscuridade e caracteristicas do verdadeiro vampiro!

Entrevista com o Vampiro: é um filme de suspense, baseado no livro homônimo da escritora Anne Rice. O filme conta a história de Louis (Brad Pitt), um vampiro que foi transformado no século XVIII por Lestat (Tom Cruise). Enquanto Lestat acredita que deu a Louis a maior dádiva que pode existir, este acredita que na verdade foi condenado ao inferno, e só encara a morte como válvula de escape, enquanto o medo o aflige. Ele passa sua vida imortal à procura de um significado para a sua condição, ou pelo menos algum outro de sua espécie. Sempre relutante em tirar a vida de seres humanos, Louis no início se alimenta apenas de animais. Um dia, porém, não resiste e morde uma garotinha, Claudia (Kirsten Dunst). Lestat, ao descobrir, fica extremamente empolgado, transforma-a em vampira e a "dá de presente" a Louis. Os dois tornam-se muito amigos, sendo um a razão de ser do outro Em Paris, Louis conhece Armand (Antonio Banderas), o líder de um grupo de vampiros, e espera que ele, já que é provavelmente o mais velho vampiro existente, dê-lhe algumas respostas, o que descobre não ser possível. Logo após, o grupo que Armand lidera assassina Claudia, levando Louis a uma fria vingança que não poupa ninguém, a não ser o próprio Armand.Por fim, Louis volta sozinho aos Estados Unidos, onde continua sua vida.
*O bondoso Louis, o irresistivel e impiedoso Lestat, a creul e infantil Claudia e o belo e sedutor Armand ficaram sempre na historia dos apaixonados por vampiros!
A rainha dos Condenados: O vampiro Lestat (Stuart Towsend) reinventou a si mesmo e agora é uma grande estrela do rock contemporâneo nos Estados Unidos. Sua música acaba despertando Akasha (Aaliyah), a rainha de todos os vampiros, cujo poder é tão grande que para combatê-la todos os vampiros da face da Terra precisarão se unir a fim de evitar sua própria extinção. Mas assim como a música de Lestat inspira Akasha, que deseja fazer dele seu rei, ela também faz com que Jesse (Marguerite Moreau), uma jovem fascinada pelo lado negro da vida, se apaixone por Lestat.
*Lestat e sua bela voz que entra na mente dos humanos deixando-os loucos por sua musica profana e sue desempenho completamente sedutor! Jamais me esqueço da performance de Stuart como Lestat!
Agora, vamos à decadência...
Blade e a triologia: Blade nasceu como híbrido de humano com vampiro, pois foi contaminado ainda na barriga de sua mãe grávida, quando ela foi mordida pelo vampiro Deacon Frost. Com isso, ele se tornou poderoso e imortal e, com a ajuda de seu mentor Abraham Whistler, passou a combater os vampiros para vingar a morte de sua mãe. Um inimigo em especial aparece em seu caminho, e é justamente seu "pai" vampírico Deacon Frost (Stephen Dorff), que pretende se tornar o líder dos vampiros e guiá-los num grande ataque contra a humanidade.
*É um filme rídiculo (na minha concepção pessoal) onde tem apenas uma ação tosca, parecendo mais um filme policial que um filme de horror vampiresco. é uma historia completamente distorcida da ideia do vampiro romantico! Além do mais a atuação do Wesley Snipes foi ridicula! Ele tava horrivel !
O pequeno Vampiro: é um garoto de 9 anos que todas as noites sonha com um clã secreto de vampiros. Mas Tony tem também seus problemas: tendo recentemente se mudado da Califórnia para a Escócia, ele tem encontrado dificuldades para se enturmar com seus novos colegas, sua nova escola e sua nova vida. Até que ele conhece Rudolph (Rollo Weeks), um pequeno vampiro que também tem 9 anos e com quem Tony vive incríveis aventuras.
*É um filme completamente infantil... Tosco até dizer:basta!
Van Hellsing - O caçador de monstros: O enredo, produzido por Stephen Sommers, faz referências às obras de Bram Stocker, Shelley e ainda a O Médico e o Monstro, de Robert Louis Stevenson, ao Corcunda de Notre Dame, de Victor Hugo e ao mito universal do lobisomem. Certas passagens do filme trazem claras referências a obras anteriores do cinema, como na passagem em que se mostra um baile, lembrando a comédia de Roman Polanski, A Dança dos Vampiros, ou a cena final, que lembra o filme X-Men. Entretanto, diferindo da obra de Stocker, este Van Helsing tem como prenome Gabriel, ao invés de Abraham - o mesmo se verifica em The Brides of Dracula, onde o prenome de Van Helsing inicia-se pela letra "J".
*Apesar de ser um filme que eu gosto e possiur muitos efeitos especiais, me revolto com a imagem que criaram do Drácula, ele está parecendo mais um demônio que um ser humano que profanou e se revoltou com Deus, desafiando-o. Drácula está ridiculo!
E finalmente ...
Crepusculo e sua saga: Isabella Swan (Kristen Stewart) e seu pai, Charlie (Billy Burke), mudaram-se recentemente. No novo colégio ela logo conhece Edward Cullen (Robert Pattinson), um jovem admirado por todas as garotas locais e que mantém uma aura de mistério em torno de si. Eles aos poucos se apaixonam, mas Edward sabe que isto põe a vida de Isabella em risco.
*É uma historia de um amor impossível entre uma humana adolescente e um vampiro com aparência adolescente que na verdade tem seculos... Até ai tudo bem, mas analisando a atuação dos dois atores principais do filme comparado com o livro... Foi ridícula a atuação dos dois. Não podia haver garota mais insossa e atorzinhos mais “iniciante” que o próprio Robert (apesar de que ele é um gatinho, tenho que admitir!)
Lembrando a todos os leitores que isso é uma opinião própria, não tenho a intenção de ofender ninguém... Da mesma forma que expressei minha opinião sobre os filmes, se quiserem postar comentários com suas opiniões sobre filmes de vampiro, fiquem a vontade! Lembrando que foi apenas opinião própria, sem intenção de ofensas

O Corvo (The Reaven) - Edgar Alan Poe



Abri então a vidraça, e eis que, com muita negaça,
Entrou grave e nobre um Corvo dos bons tempos ancestrais.
Não fez nenhum cumprimento, não parou nenhum momento,
Mas com ar sereno e lento pousou sobre os meus umbrais,
Num alvo busto de Atena que há por sobre meus umbrais.
Foi, pousou, e nada mais.

E esta ave estranha e escura fez sorrir minha amargura
Com o solene decoro de seus ares rituais.
"Tens o aspecto tosquiado", disse eu, "mas de nobre e ousado,
Ó velho Corvo emigrado lá das trevas infernais!
Dize-me qual o teu nome lá nas trevas infernais."
Disse o Corvo, "Nunca mais".

Pasmei de ouvir este raro pássaro falar tão claro,
Inda que pouco sentido tivesse palavras tais.
Mas deve ser concedido que ninguém terá havido
Que uma ave tenha tido pousada nos seus umbrais,
Ave ou bicho sobre o busto que há por sobre seus umbrais,
Com o nome "Nunca mais".

Mas o Corvo, sobre o busto, nada mais dissera, augusto,
Que essa frase, qual se nela a alma lhe ficasse em ais.
Nem mais voz nem movimento fez, e eu, em meu pensamento,
Perdido murmurei lento. "Amigos, sonhos - mortais
Todos - todos já se foram. Amanhã também te vais."
Disse o Corvo, "Nunca mais.

A alma súbito movida por frase tão bem cabida,
"Por certo", disse eu, "são estas suas vozes usuais.
Aprendeu-as de algum dono, que a desgraça e o abandono
Seguiram até que o entorno da alma se quebrou em ais,
E o bordão de desesperança de seu canto cheio de ais
Era este "Nunca mais".

Mas, fazendo inda a ave escura sorrir a minha amargura,
Sentei-me defronte dela, do alvo busto e meus umbrais;
E, enterrado na cadeira, pensei de muita maneira
Que queria esta ave agoureira dos maus tempos ancestrais,
Esta ave negra e agoureira dos maus tempos ancestrais,
Com aquele "Nunca mais".

Comigo isto discorrendo, mas nem sílaba dizendo
À ave que na minha alma cravava os olhos fatais,
Isto e mais ia cismando, a cabeça reclinando
No veludo onde a luz punha vagas sombras desiguais,
Naquele veludo onde ela, entre as sombras desiguais,
Reclinar-se-á nunca mais!
Fez-se então o ar mais denso, como cheio dum incenso
Que anjos dessem, cujos leves passos soam musicais.
"Maldito", a mim disse, "deu-te Deus, por anjos concedeu-te
O esquecimento; valeu-te. Toma-o, esquece, com teus ais,
O nome da que não esqueces, e que faz esses teus ais!"
Disse o Corvo, "nunca mais".
“Profeta”, disse eu, "profeta” - ou demônio ou ave preta! -
Fosse diabo ou tempestade quem te trouxe a meus umbrais,
A este luto e este degredo, e esta noite e este segredo
A esta casa de ânsia e medo, dize a esta alma a quem atrais
Se há um bálsamo longínquo para esta alma a quem atrais!"
Disse o Corvo, "Nunca mais".

"Profeta", disse eu, "profeta - ou demônio ou ave preta! -
Pelo Deus ante quem ambos somos fracos e mortais,
Dize a esta alma entristecida, se no Éden de outra vida,
Verá essa hoje perdida entre hostes celestiais,
Essa cujo nome sabem as hostes celestiais!"
Disse o Corvo, "Nunca mais".

"Que esse grito nos aparte, ave ou diabo", eu disse. "Parte!
Torna à noite e à tempestade! Torna às trevas infernais!
Não deixes pena que ateste a mentira que disseste!
Minha solidão me reste! Tira-te de meus umbrais!
Tira o vulto de meu peito e a sombra de meus umbrais!"
Disse o Corvo, "Nunca mais".

“E o Corvo, na noite infinda, está ainda, está ainda,
No alvo busto de Atena que há por sobre os meus umbrais.
Seu olhar tem a medonha dor de um demônio que sonha,
E a luz lança-lhe a tristonha sombra no chão mais e mais.
E a minh'alma dessa sombra que no chão há de mais e mais,
Libertar-se-á... Nunca mais!”
(by: Edgar Alan Poe.::Tradução: Fernando Pessoa [1924]::.)
 
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